Germano Almeida
Especialista NOWMesmo que Pokrovsk caia para o lado russo, a conquista do que falta no Donbass pode demorar muito tempo e custar muito mais vidas. A queda da Ucrânia não está próxima. Mas a pergunta que teremos de fazer é: e se acontecer mesmo? Temos plano para lidar com a passada imperial russa? Alguém acredita que Putin se ficaria pela Ucrânia, podendo projetar a sua expansão neoimperialista e revisionista? A sabotagem da linha férrea Varsóvia-Lublin (que poderia ter causado uma tragédia) foi subida de patamar na guerra híbrida. Vamos continuar a desvalorizar ameaça real e crescente? O momento internacional é o mais crítico desde a II Guerra Mundial. A Rússia vai mantendo parceiros na "alternativa autocrática" à ordem liberal que se afunda. Somam-se provas do "apoio maciço da China aos esforços de guerra russos" (ministro da Defesa da Finlândia). O G7 apela a que Pequim exerça influência para que Moscovo termine a agressão sobre a Ucrânia. Em vão. A Europa, ensanduichada entre a agressão russa a Leste e a apatia ostensiva (disfarçada de pressão sobre Moscovo) dos EUA de Trump, ainda atua como se vivesse no mundo da "paz perpétua". Esse mundo acabou. Quanto mais adiarmos a viragem, mais nos expomos a viver o que a Ucrânia sofre há quase quatro anos.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Vamos continuar a desvalorizar ameaça real e crescente?
Ucrânia pode estar a semanas de perder bastião estratégico.
Mamdani tem todo o mérito, mas o seu sucesso em Nova Iorque não definirá o rumo democrata para as presidenciais 28.
Putin não quer a Paz, quer mesmo toda a Ucrânia.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos