O tempo não é realidade que se agarre ou se ponha a correr. Nem sequer que se entenda ou consiga explicar. Pior, revela-se traidor dos anseios das pessoas. Que o diga quem está de férias e deseja gozar no ripanço um tempo tranquilo, mas acaba a enfrentar um frenesim imparável. As férias ficam mais curtas quando demoramos três dias a descobrir que o vizinho da sombra é adepto do mesmo clube de futebol e ainda mais tempo a persuadir o banheiro que merecemos uma vaga na primeira fila dos toldos. Sempre com a esperança adiada numa petiscada, na marisqueira na moda, ou um banho de mar ao luar, em noite tropical, chega o meio de agosto e o desconsolo de voltar para casa. O tempo de férias mostra-se escasso para todos. Ao lado dos que não gozam férias, imagino o tormento que é este Verão para os milhares de candidatos às eleições Autárquicas, já a menos de dois meses de distância, e também para a dezena de interessados em disputar as Presidenciais no próximo janeiro. Sentem o tempo gastar-se no meio da desatenção geral, enquanto os eleitores não começarem a cismar em quem vão votar. O desejo é para todos que, no Verão do próximo ano, vivamos em serenidade política sem novas eleições no calendário.
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