O 11 de Setembro de 2001 fica como o dia da barbárie sem igual. Basta perguntarmo-nos em que outra ocasião o ódio recorreu a engenhos explosivos carregados de seres humanos, como os aviões lançados contra as Torres Gémeas de Nova Iorque e o Pentágono em Washington, para matar milhares de pessoas. Em nenhuma guerra se utilizou tal horror. Naquele dia de céu azul sem mácula, na costa leste dos EUA, desenhou-se sobre o olhar de milhões de pessoas um tempo de intolerância e crueldade. Tornaram-se triviais as angústias e os pavores da guerra nuclear apresentados uns anos antes no filme ‘O Dia Seguinte’. Depois, a vida no planeta mudou muito: Putin eternizou-se na Rússia, Xi Jinping acabou com a mudança de líder na China, até Trump especula com um terceiro mandato nos EUA e a democracia deixou de ser exigente. Por todo o lado, a violência brutal espalha guerras. É com imensa dor que recordo imagens desse dia, nas televisões norte-americanas, com o júbilo pela matança, manifestado em territórios palestinianos com participação dominante de crianças e jovens, à semelhança dos mártires de hoje em Gaza. Com o 11-9-2001, a humanidade desacreditou da fraternidade e revela-se inapta para a paz.
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