Vamos a nomes, que os porquês já explicamos: Luísa Cruz, Virgílio Castelo, Manuela Couto, Maria do Céu Guerra... O que significam? Alta comédia. Comédia verdadeira, daquela que não precisa fazer "piadolas" para despertar um sorriso rasgado, uma gargalhada até, um acenar de cabeça no conforto do sofá como quem diz "eles são fantásticos". Em - respetivamente - ‘Flor sem Tempo’, ‘Sangue Oculto’ (ambas SIC) e ‘Festa é Festa’ (TVI) estes atores têm mostrado como é possível fazer de uma novela um produto superior, no qual o humor não tem de ser um instrumento fácil para captar audiências. Aqui, o texto desenrola-se de forma simples, escorreita, com a atitude que cada ator consegue dar à sua personagem (criando a sua personalidade - ou alma, se preferirmos) sem necessidade de mudanças de texto e outras "modernices" que só são possíveis quando o guião é descartável, e os atores acreditam serem capazes de fazer (melhor) o trabalho de quem escreve. Não é o caso quando se está num nível no qual a interpretação resolve tudo. A lista de grandes interpretações não fica só pela casta e maquiavélica Cremilda (Luísa Cruz), o par destrambelhado Remédios e Almeno (Manuela Couto e Virgílio Castelo) ou a extraordinária dona Corcovada (Maria do Céu Guerra) - parabéns para a ideia da personagem e sua concretização perfeita. Há muitos mais, que ultrapassam os clássicos e que se estendem às novas gerações que mostram talento olhar com cuidado. Prova que quando se aposta certo, os resultados surgem.
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