Não há dúvida de que Donald Trump é profundamente desconcertante. Veja-se a dificuldade revelada por tanta gente em processar o cessar-fogo em Gaza, para o qual contribuiu decisivamente. Sucedem-se os comentários, entre o jocoso e o indignado, sobre a Gronelândia, o Panamá, o fim da Guerra da Ucrânia em 24 horas, mas lá sobre uma guerra que acaba mesmo (enfim, veremos...) ainda antes das primeiras 24 horas do seu mandato as opiniões atrapalham-se. Durante mais de um ano, a guerra de Gaza serviu para definir os justos e os malévolos deste mundo. Agora que acaba, nota-se alguma falta de entusiasmo.
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"Debate" sobre a "Lei da burca" parece a comédia dos erros, onde ninguém é aquilo que assemelha ser.
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O PS anda perdido e estas eleições não o ajudaram a reencontrar-se. Perdeu imensas câmaras.
A “causa palestiniana” recebe assim mais uns dias de atenção e tudo continua como dantes.
O País prefere falar das Presidenciais, do galopante fascismo na América ou da evanescente flotilha
Milhares de pessoas foram despedidas sem um átomo de comoção dos actuais campeões da liberdade.
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