O orçamento para a Educação em 2025 traduz uma política de continuidade, sem investimento e, em relação aos docentes, limita-se a prever verba para dar resposta ao que a luta dos professores tornou inevitável: a recuperação do tempo de serviço (RTS). Contrariamente ao que é afirmado pelos governantes, a RTS não significa valorização da carreira docente, mas a sua reposição, ainda assim, incompleta para a grande maioria e excludente de milhares que também foram alvo do congelamento das progressões. Para os jovens, que não eram professores nos anos do congelamento, a RTS não tem qualquer significado, pelo que não torna a carreira mais atrativa. Depois de se ouvir o ministro afirmar que a revisão do ECD seria o caminho para a valorização da profissão docente, esperava-se que esta tivesse lugar ao longo do ano letivo em curso e que o novo estatuto, revisto e valorizado, entrasse em vigor no próximo. Mas não, a agenda política atira-o para… 2027. Constata-se, assim, que a agenda do governo e do seu ministério para a Educação não é, de facto, a das escolas, que precisam de professores qualificados, e a destes profissionais, mas aquela que a política dita como adequada a pensar nas próximas eleições. Afinal de contas, mais do mesmo.
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