Assisti ao arranque dos Silence 4 mesmo no início (ainda me recordo de os ver a entrar pela redação para uma das suas primeiras entrevistas). Acompanhei a carreira do David Fonseca a solo, os projetos do Rui Costa e perdi o rasto à Sofia Lisboa até ter sabido da doença que a atacou. Vezes sem conta fiz ao David a pergunta sacramental que se impunha em alturas em que ainda fazia algum sentido fazê-la – "porquê cantar em inglês?" – e sempre fiquei com a mesma ideia, que David o fazia não só por questões estéticas mas também por algum orgulho criativo, se calhar até por irreverência artística, por legítima comodidade e por lícito comodismo. Há três anos, Vitorino reacendeu a polémica ao afirmar que "quando um português canta em inglês fica tristemente ridículo", mas a mim nunca me estranhou a língua de expressão, mas tão somente o facto de um músico como David nos privar a todos de fazer canções na nossa língua. O novo disco explica porquê.
Em coletivo... Talvez ninguém lhe preste o devido reconhecimento, mas com os seus vinte anos de carreira, Mafalda Arnauth é uma das pioneiras da chamada nova geração de fadistas. Em 1995 talvez só Camané e Cristina Branco dessem nas vistas. Mafalda estreou-se em disco muito antes de Mariza o fazer, já tinha nome quando Ana Moura apareceu e três álbuns gravados quando Aldina Duarte começou nas lides discográficas. Só muito mais tarde viriam a chegar as ‘Cucas’, as ‘Giselas’, as ‘Raqueis’ e tantas outras. Numa altura em que ao fado se exige tradição, mas também inovação, Mafalda Arnauth procurou vida nova com o novo projeto Atlantihda. "Andava cansada e hoje sinto uma liberdade que há muito não sentia", diz.
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