A política não é para amadores. Gouveia e Melo é um. Há uns tempos, em entrevista televisiva, o famoso almirante foi confrontado com o eventual apoio do Chega nas presidenciais. Um profissional teria dito que todos os apoios são bem-vindos ou qualquer banalidade do género. Mas Gouveia e Melo fez cara de náusea e criou um problema para ele - e também para o Chega. Para ele, porque alienou uma parte importante do seu eleitorado potencial. Para o Chega, porque não estava nos planos de André Ventura uma candidatura à Presidência. É verdade que, a julgar pelas sondagens, o 3.º lugar não envergonha - e a segunda volta é uma possibilidade. Mas Ventura dispensava bem estas maçadas, que só confirmam o Chega como samba de uma nota só - ou de um homem só, ainda por cima com os olhos postos em S. Bento, não em Belém.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
O nome do momento é Zohran Mamdani, o recém-eleito mayor de Nova Iorque.
Teria sido preferível manter no sistema profissionais de saúde bem pagos e bem tratados, sem excluir a colaboração do sector privado? Talvez.
Qualquer destas hipóteses é suficientemente reveladora para nunca mais levarmos a sério os ‘humanistas’ que só se comovem com Gaza.
Tempos houve em que Gouveia e Melo limpava as presidenciais à primeira. Eram tempos em que o almirante usava a farda, não a fala.
A campanha involuntária por Ventura já foi feita – e este, contente e anafado, pensará em novos iscos para reiniciar a pescaria.
Compreendo os ‘progressistas’: apanhados pela armadilha de Ventura, têm de redobrar o seu esforço na defesa do indefensável.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos