Estou no café quando sai a notícia: morreu o homem mais rico de Portugal. Ao meu lado, um matarruano comenta com o dono:‘Tanto dinheiro e não lhe valeu de nada.’ Riem ambos.
A frase é despropositada e, além disso, reveladora da nossa relação com os ricos (os que sobram). Em países menos pelintras, alguém que fez fortuna, criou riqueza e gerou empregos seria admirado e emulado.
Em Portugal, o maltrapilho chafurda no ressentimento – e até se consola com o infortúnio dos abonados.
A coisa não teria grandes consequências: ficaria limitada às conversas de café. Fatalmente, tem consequências: só uma cultura de desprezo pelo mercado aberto e pela iniciativa privada levaria um primeiro-ministro a usar o Parlamento para enxovalhar uma empresa (a PT/Altice) e a aconselhar o país a boicotá-la.
Sim, Sócrates fazia negócios com a Venezuela. Costa, pelos vistos, prefere imitá-la.
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.