Entendo que o PSD ‘profundo’ esteja preocupado com as sondagens. Só não entendo uma coisa: se Passos Coelho é a nódoa que alardeiam, onde estão as alternativas? Quais são os nomes? Quantos estão dispostos a avançar contra ele?
Mistério. Fala-se de Rui Rio quando os jornais andam com falta de assunto. Mas Rio é uma espécie de tique nervoso que críticos nervosos gostam de exibir em público. Bem espremido, é o deserto.
Os críticos heróicos, que muito heroicamente não aparecem para a luta, querem que Passos faça o favor de abandonar o trono voluntariamente. Se perder as autárquicas, Passos Coelho garante que não se demite. Aplausos. Primeiro, porque perder eleições já não é a sepultura de ninguém (obrigado, António Costa). Mas, sobretudo, porque a coragem dos críticos deve ser premiada com total desprezo. Roma não pagava a traidores. Passos não deve pagar a cobardes.
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Ao meter demasiada carga a bombordo, o navio do almirante arrisca naufragar a estibordo.
António Costa alimentou na descendência a crença pueril de que o futuro do partido estava à esquerda.
É o único ponto em que estamos de acordo: se o PSD se comporta assim com uma maioria simples, é de temer o que faria com uma maioria absoluta.
Um primeiro-ministro sob investigação não é o fim do mundo.
O Hamas ainda pode arruinar a paz - e o regime de Caracas resiste bem a uma medalha.
No domingo, Carneiro apoia Pizarro no Porto. Mas, se votar em Lisboa, o voto será em Moedas.