Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisNo sábado, Trump ameaçou impor tarifa de 30% sobre as importações provenientes da UE a partir de 1 de agosto (aumentando em mais 10% a tarifa de 20% anunciada em 2 de abril), acrescentando que a UE deve “permitir acesso total” aos produtos e serviços americanos “sem qualquer tarifa a ser cobrada”! Isto durante a “pausa” de 90 dias para negociações, e logo após a UE ter aceitado uma tarifa de 10% sobre a maioria das suas exportações para os EUA. A UE não é o único alvo: desde 7 de julho, Trump enviou cartas a outros 24 parceiros, incluindo Canadá, Japão, Brasil, México e países africanos e asiáticos, ameaçando tarifas alfandegárias gerais entre 20% e 50%, sempre acima das anunciadas em abril. Perante o bully Trump, a UE deve resistir e mostrar-se disposta a retaliar para defender os seus interesses e credibilidade; preservar poder negocial e a sua autonomia; dissuadir futuras medidas anti-UE; reforçar a confiança dos cidadãos na UE; e criar pressão política interna nos EUA. Deve também diversificar parcerias e liderar uma frente global para preservar uma ordem económica baseada em regras, evitando que seja a China a ter esse papel.
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