Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisPor ter a presidência rotativa do BRICS+, o Brasil organiza e acolhe no Rio de Janeiro, ontem e hoje, a Cimeira deste grupo, sob o lema “Reforçar a Cooperação do Sul Global para uma Governação Mais Inclusiva e Sustentável”. É a primeira Cimeira com 11 membros (a Indonésia juntou-se, em janeiro, aos fundadores Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e ainda a Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irão que aderiram em 2024), mas sem a presença dos Presidentes russo e, mais significativo, chinês. Se o BRICS nunca foi um “bloco”, o seu alargamento aumentou as diferenças entre membros: a Rússia e o Irão têm estado envolvidos em guerras acerca das quais outros BRICS+ divergem; na reunião de Abril, os MNE’s falharam, pela primeira vez na história dos BRICS, em obter uma declaração conjunta porque Egito e Etiópia recusaram apoiar a candidatura da África do Sul ao Conselho de Segurança da ONU; e se o Brasil e outros querem resultados na proteção climática, para certos BRICS+ os lucros da exploração de petróleo e gás são cruciais. Veremos que herança o Brasil deixa para a Índia que assume a presidência do BRICS+ em 2026.
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