Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisSegundo o “Índice de Perceção da Democracia”, a percentagem de países com uma imagem positiva dos EUA baixou drasticamente de 76%, em 2024, para agora apenas 45%. Responsabilidade do Presidente Trump, visto negativamente em 82 dos 100 países pesquisados, pior do que o Presidente Putin (61 países) e, sobretudo, muito pior do que o Presidente chinês, Xi Jinping, percecionado negativamente em 44 países. Os últimos dias terão certamente agravado esse contraste: enquanto Trump exercitou um 'lavar de mãos' na guerra russo-ucraniana, fez bullying sobre o Presidente da África do Sul na Casa Branca e ameaçou aumentar tarifas em 50% sobre produtos importados da UE, a China continuou o namoro à UE (o Presidente Xi falou com o novo Chanceler alemão e o Presidente francês, o Ministro dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos foi à China acordar “seis pontos de consenso”), fechou com a Indonésia vários acordos de cooperação e promoveu a Cimeira Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN)-China-Conselho de Cooperação do Golfo que terá lugar esta semana. A redução do 'poder de atração' dos EUA de Trump é uma oportunidade para a China de Xi.
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