O rito do verão é conhecido. Inclui indicação de área ardida, número de ignições e meios envolvidos (sobretudo aéreos). Declarações confiantes contrastam com o desespero de “populares”, que tentam salvar pessoas, animais e haveres com baldes de água, pedindo meios. Comentadores discreteiam sobre a complexidade do tema, perorando sobre alterações climáticas, desertificação e natalidade. Há anos em que o rito muda, como o terrível 2017, em que 114 pessoas perderam a vida. Há realidades elementares que o poder político persiste em não compreender, como a necessidade de criar uma entidade política coordenadora distrital, na falta dos governadores civis precipitadamente extintos e enquanto não se avança para a regionalização. Ou a necessidade de prestar outra atenção aos meios aéreos, através de um investimento sério e programado (talvez tenha chegado a hora de o fazer, à boleia do “Diktat” de Trump). Ou a urgência de alargar o número de bombeiros profissionais e reforçar o financiamento dos voluntários. Mas sejamos francos: já sem falar em clima, o fogo começou, sem se ver, quando abandonámos o interior e trocámos a agricultura e a pecuária pelo ouro da Europa.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Eleitorado do PS receia uma segunda volta entre Mendes e Ventura.
Só Manuel João Vieira prometeu desistir se ganhar
Eleitorado associa Gouveia e Melo ao exercício da autoridade.
Só três candidatos podem, com maior ou menor probabilidade, vencer: Gouveia e Melo, Mendes e Seguro.
A nacionalidade não é uma carta por pontos.
Não abundam pessoas de direita que se digam de esquerda e vice-versa.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos