Há três semanas que Portugal arde sem tréguas. Começou no Norte, alastrou ao Centro, devorando mato, casas e vidas. O céu tornou-se laranja e o ar, irrespirável. Montenegro, primeiro ausente em férias, agora resguardado em Carnaxide, mantém a falta de explicações - como se o fogo não lhe dissesse respeito. A ministra, entre conferências sem perguntas e respostas sem humildade, parece mais preocupada com as certezas do que com a tragédia.
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A política, que devia exigir rigor e decência, tornou-se refúgio de irresponsáveis.
O que Campos e Cunha contou foi a história de um país à beira da desgraça.
O que é inadmissível não é só a falha do sistema, mas como a dignidade de Umo Cani foi destruída.
Pela primeira vez, três juízes desembargadores sentam-se no banco dos réus - um gesto simbólico que abala a própria ideia de justiça.
Hoje, ao ver figuras como André Ventura clamar por um “Salazar moderno”, somos lembrados do perigo de reescrever a história.
O que parece um processo democrático é, na prática, uma aritmética distorcida.
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