Era ouvir Afonso Camões nas escutas do processo Marquês e quase imaginar um estratego de tabuleiro a anunciar-se “joker em qualquer posição”. Logo depois, como por artes mágicas ou méritos insondáveis, lá surgiu coroado diretor do JN, o maior jornal do Porto, onde tanta gente séria suou tinta verdadeira e onde me orgulho ter trabalhado uma década. E agora, ouvir lições de jornalismo dadas com a altivez de quem jura que “um general prussiano não se amotina” só dá vontade de perguntar quem, afinal, comandava quem. Gouveia e Melo pode indignar-se com o país, mas talvez devesse começar por estudar o passado dos seus próprios arautos. Porque diabolizar Sócrates é fácil; mais difícil é explicar por que razão tantos dos seus “generais” marcharam em cargos de prestígio, no tempo do seu novo apoiante. Não sou eu que o digo, é Afonso Camões. Eu apenas relembro.
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Gouveia e Melo devesse começar por estudar o passado dos seus próprios arautos.
O bombeiro suspeito do ataque no quartel carrega um passado que teima em regressar.
Em Lisboa tudo parece ter um travão mais leve, uma indulgência oblíqua.
A cada aparição pública, Sócrates troca versões sobre riqueza e pobreza, ajudas e cofres, como se o português aceitasse indefinidamente estes malabarismos narrativos.
O caso envergonha o País em geral e os bombeiros em particular.
À medida que a corrida eleitoral avança, fica claro que a sua popularidade não é suficiente para lhe garantir o sucesso.
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