O ginásio rebenta pelas costuras. Mais de 200 alunos em plena RGA (Reunião Geral de Alunos) no Liceu Nacional de Sintra. Maio de 1974, pouco depois do 25 de Abril. A agitação cresce, com alunos e alguns professores a sanear outros colegas mais velhos, acusados de terem "ideias fascistas", a começar pelo reitor. O chefe dos contínuos é expulso, por suspeitas de ser "bufo" da PIDE. O liceu, segundo o Jornal de Sintra, "serve de campo de uma luta encarniçada entre duas tendências; de um lado o fascismo, do outro a luta pelo realmente novo, um novo que exprime desde já Democracia". Inicia-se o PREC (Processo Revolucionário em Curso). Os miúdos, sem aulas, comparecem para grandes sessões reivindicativas, com épicas votações de braço no ar. Inexperientes, são seduzidos pelas ideias e acções de alguns professores do chamado Reviralho. Surge o "Grupo de Mobilização dos Alunos do Liceu Nacional de Sintra". E leva-se à prática uma ideia louca, utópica e original. Forma-se um Conselho de Escola, que redunda na eleição de uma Comissão Directiva, onde estão representados professores, pessoal auxiliar e... alunos. Ou seja, os alunos a mandarem também nos destinos da escola.
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