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Octávio Ribeiro

Octávio Ribeiro

A pan-histeria

10 de março de 2020 às 00:32

Pandemias já houve várias, mais graves e mortais. Esta é a primeira pan-histeria. O Globo está a mergulhar numa crise profunda por causa de uma gripe. A histeria galopa nas redes sociais, como antes os boatos se propagavam nos cafés.

Mesmo nas democracias, os governos estão a reagir entre a vertigem da propaganda e o estrangulamento informativo.

Sim, este vírus ficou empolado à nascença. Primeiro pela ambição do Estado Chinês em controlar toda a informação, prendendo, se necessário, o mensageiro. Depois, o pânico galgou continentes, mais rápido do que o vírus transportado em aviões e barcos. Esta crise, que devemos combater com tranquilidade, foi moldada pela opacidade imposta na China.

O Covid-19, ‘Vírus da China’, encontrou condições para progredir numa ditadura que, em lugar de enfrentar a epidemia, combateu as suas notícias. Prendeu denunciantes, maltratou o médico (morto, alegadamente, pelo vírus) que intuiu e clamou estar perante uma epidemia.

Com a propagação global, passou-se do 8 ao 88. Sempre a procurarem responder à histeria das redes sociais, se não mesmo ultrapassá-la pela via da propaganda, são os anões de Estado, a quem está entregue boa parte do Mundo, o principal combustível para esta pan-histeria que agora paralisa as economias, afundando turismo e petróleo.

Por cá, a cereja no topo do bolo é a quarentena de Marcelo. Aos primeiros sinais de risco, o Presidente mete baixa. O que não farão os portugueses?

Nunca uma gripe que mata tão poucos foi tão apta a destruir o modo de vida de tantos.

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