Pouco depois das 6 da tarde, verificámos que a Laura, ainda nem 2 anos e meio, tinha febre. Trinta e oito e pico. A energia, tão inesgotável como sempre. Nem tosse, nem aparentes dores de garganta, confirmado por boas refeições sem dificuldade de engolir. Mas o dever obriga-me a despistar tudo. Seria uma simples febre de criança, o mais provável? Ou teremos de ficar em casa para evitar o perigo da Covid-19?
Primeira chamada para a linha SNS 24: 6 e meia. Atendido ao fim de 46 minutos. Descrição de sintomas, se houve contacto com alguém infetado ou com grupos de risco. Tratava-se da enfermeira que faz a triagem. A seguir ia passar-me para outra pessoa (enfermeiro também, pareceu-me). Horror! Ao fim de 57 minutos em linha, a chamada não resistiu, e caiu.
Bom. Como me foi pedido o contacto, aguardei uns minutos. Talvez devolvessem. Uma vez resignado, liguei outra vez. Agora, quase 10 da noite, para lá da hora de deitar. Quando, e se, atenderem outra vez, terei de responder "não" quando me perguntarem se estou ao lado da criança com febre. Será que nesse caso me vai ser pedido para ligar outra vez amanhã?
Por Carlos Rodrigues
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