Parlamento e Governo fizeram um balanço do ano parlamentar que termina esta sexta-feira.
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13h57 - Termina o debate do Estado da Nação encerrando assim mais um ano parlamentar.
13h17 - O deputado do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) André Silva criticou o "estado de negação" dos políticos que continuam a tomar decisões à custa do ambiente ou a não avançar com a renegociação da dívida pública. "Negamos que continuamos a fazer crescer a economia à custa do bem mais precioso que temos, o ambiente", afirmou André Silva no debate do estado da nação, na Assembleia da República, em Lisboa, centrando a sua intervenção no "estado de negação". Um "estado de negação" na política energética, quando o "Governo já assume a contradição de querer descarbonizar a economia e cumprir as metas de Paris, explorando petróleo na costa Portuguesa", disse. 13h06 - 12h51 - 12h36 - 12h19 - 12h14 - PSD 12h09 - 12h08 - 11h43 - 11h36 - 11h32 - 11h28 - 11h25 - 11h20 - 11h14 - 11h12 - 11h11 - 11h09 - 11h02 - 10h58 - 10h52 -
10h50 - 10h45 - 10h38 - 10h34 - 10h30 - 10h25 - 10h19 - 10h15 -
10h14 - O primeiro-ministro afirmou que a cultura terá o maior Orçamento de sempre em 2019, que as verbas para investigação vão atingir 1,5% do PIB e que a proposta do Governo terá estímulos fiscais para apoio à mobilidade familiar no acesso à habitação.
10h13 - O primeiro-ministro advertiu hoje que não sacrificará os resultados e o rumo até agora seguido pelo seu Governo no último ano antes das eleições e salientou que o Orçamento do Estado para 2019 será de continuidade.
"Quando nos reencontrarmos nesta Assembleia [da República], em setembro, entramos na última sessão legislativa e estaremos a preparar o último Orçamento do Estado desta legislatura. E quero ser claro: Não será pelo facto de estarmos a pouco mais de um ano das eleições que vamos sacrificar o que já conquistámos ou mudar de rumo", declarou António Costa já na fase final do discurso de abertura que fez no debate sobre o Estado da Nação.10h12: "Honrando os compromissos do Governo (...) procederemos no próximo ano ao concurso de recrutamento para os quadros do Estado de 1000 jovens com formação superior de modo a reforçar as competências que temos vindo a criar", afirma ainda o primeiro-ministro.10h09: António Costa prossegue o seu discurso e é fortemente aplaudido pela bancada do PS. "Não temos governado ao sabor do dia-a-dia (...) procuramos dotar o país dos necessários instrumentos estratégicos de médio prazo", afirma. 10h03 - No que toca à educação, o primeiro ministro congratula o Governo pela "valorização da escola pública". "É por isso que o sucesso escolar aumentou dois pontos percentuais (...) enquanto que o abandono escolar precoce baixou para 12,6%, assume. "Em suma, não prosseguimos a austeridade mas investimos para diminuir os danos da austeridade nos serviços publicos", conclui.10h00 - "Voltámos a investir no Serviço Nacional de Saúde. Com um reforço anual de 700 milhões de euros, contratando mais de 7900 profissionais, alargando a unidade de saúde familiar e a rede de cuidados continuados integrados e reduzindo as taxas moderadoras", frisa o primeiro-ministro, no meio de vários apupos das bancadas da oposição.09h45 - Começa o terceiro debate sobre o estado da Nação desta legislatura. O primeiro-ministro, António Costa, faz o discurso de abertura. "Mais de 45 mil pessoas encontraram emprego com contrato e as desigualdades diminuíram", diz.
O Governo, seus parceiros cada vez mais divergentes e a oposição do PSD e CDS-PP debatem esta sexta-feira o estado da Nação, no parlamento, com socialistas e esquerda a valorizarem um "copo meio-cheio" e oponentes a tentarem provar o contrário.
O início da discussão está marcado para as 09h30, numa reunião magna com perto de quatro horas de duração prevista, podendo vir a existir uma interrupção para almoço e posterior retoma dos trabalhos, conforme o andamento das intervenções.
O primeiro-ministro, António Costa não terá o fumo da tragédia dos fogos florestais a pairar sobre o hemiciclo, como há um ano, mas avizinham-se as duras negociações para o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), previsivelmente o derradeiro da atual legislatura, além do horizonte de eleições europeias e legislativas, respetivamente na primavera e outono do ano que vem.
O chefe do executivo e a bancada do PS devem destacar os números positivos de crescimento económico, diminuição do desemprego e controlo do défice e da dívida pública, respeitando assim os acordos bilaterais com BE, PCP e PEV, ao mesmo tempo que foram cumpridas as metas fixadas pelas instituições europeias, em Bruxelas.
Bloquistas, comunistas e ecologistas, que têm vindo a acentuar as críticas a um PS a convergir com a direita, exigem maior "caudal de água no copo" dos direitos e rendimentos, que consideram ter sido "entornado" com estrondo pela anterior maioria governativa de sociais-democratas e democratas-cristãos.
As alterações à legislação laboral e o ritmo e volume de reposição de salários e pensões aos trabalhadores e de reinvestimento público, nomeadamente no descongelamento das carreiras, especialmente dos professores, ou no financiamento do Serviço Nacional de Saúde, escola pública e transportes coletivos têm sido pontos de discórdia.
Por seu turno, o PSD, com a nova liderança de Rui Rio, já estabeleceu consensos com os socialistas sobre fundos comunitários ou descentralização, insinuando-se a possibilidade de vir a auxiliar a viabilização do OE2019 ou de algumas medidas, enquanto o CDS-PP manteve distância higiénica, embora votando ao lado dos socialistas nas leis laborais concertadas com os patrões e outras questões, como a política externa e de Defesa.
Em declarações à Lusa, o vice-presidente do grupo parlamentar socialista João Paulo Correia sintetizou que "o país e portugueses estão bem melhor" do que quando Governo tomou posse, há 960 dias, mas admitiu "problemas por resolver".
Já Adão Silva, primeiro vice da bancada do PSD, acusou o executivo de se ter esquecido dos portugueses no último ano, ao desinvestir na saúde e dar pouca atenção à recuperação das áreas ardidas.
O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, observou um país "debaixo de austeridade escondida, que vive da propaganda do Governo" e de uma maioria unidos pelo poder.
À esquerda, apesar de todos reconhecerem diversos "avanços" na retoma do "abastecimento de água" ao tal "copo" imaginário, as queixas avolumam-se.
O líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, culpa os "estrangulamentos" do défice e da dívida suportados pelo PS em Bruxelas, o seu homólogo comunista, João Oliveira, reclama ser preciso "ir mais longe" na devolução de remunerações e benefícios, embora "não tudo de uma vez", enquanto a ecologista Heloísa Apolónia exige investimento contra as assimetrias regionais e a pobreza.
Segundo o regimento da Assembleia da República, o debate sobre o estado da Nação, com intervenção inicial do primeiro-ministro, tem lugar numa das 10 últimas reuniões plenárias de cada sessão legislativa, seguindo-se pedidos de esclarecimentos dos diversos partidos e o período de discussão generalizada antes do encerramento, que cabe novamente ao Governo.
O parlamento reúne-se em sessão plenária pela última vez nesta sessão legislativa quarta-feira (18 de julho), antes das férias de verão, estando prevista nova reunião magna da quarta e derradeira sessão desta XIII Legislatura para 19 de julho.
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