Desde os anos da guerra fria que o mundo – e especialmente a Europa – não falava tanto em guerra e em defesa. A guerra invadiu territórios e também a vida das pessoas, passando a ser o tema dominante, ou pelo menos omnipresente, no espaço político-mediático. Portugal não é excepção nem podia ser. A nossa pertença à União Europeia e a organizações como a NATO (somos um dos países fundadores, em 1949) tem esta outra face da moeda, que impõe deveres e solidariedades a que não podemos virar as costas. Por paradoxal que possa soar e malgrado a hipócrita narrativa de partidos como o PCP, investir em defesa é investir na paz. E a verdade é que a Europa descurou essa tarefa primordial durante muito tempo. Por um lado, confiante na eternização de um estado de paz e progresso no território europeu. Por outro lado, confiada na protecção de terceiros, leia-se, na protecção dos Estados Unidos da América, desse por onde desse. Ora, esta confiança toda deu no que deu. A guerra na Ucrânia, depois no Médio Oriente, e a mudança operada na política externa e de defesa norte-americanas com a reeleição de Trump abalaram as fundações da velha Europa. Que tem de repensar rapidamente o seu lugar no mundo, a começar pela defesa do seu território e dos seus valores.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Prestações do candidato até ao momento têm confirmado o que há muito já se suspeitava.
É de louvar o sentido de responsabilidade demonstrado por José Luís Carneiro.
Esquerda e sindicatos têm da economia uma visão cristalizada e polarizada
Como não conseguem mobilizar o país, vão tentar paralisá-lo.
Com Cavaco, Portugal deu um salto de desenvolvimento económico e social como nunca tinha dado.
Gouveia e Melo navega em águas complicadas.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos