O fenómeno da corrupção atingiu níveis intoleráveis em Portugal. Só no último ano, baixamos nove lugares no índice da Transparency International, para uma vergonhosa 43.ª posição. A nossa trajetória nesta matéria tem sido sempre a descer. E o Estado nada tem feito para a combater. Criam-se organismos, mas apenas de fingir para aplacar críticas públicas. A Entidade para a Transparência, criada em 2019, não teve dirigentes nos primeiros quatro anos e não cumpriu minimamente a sua missão nos seguintes. Deveria escrutinar o património, rendimento e interesses de políticos. Não o fez, nem divulgou publicamente qualquer informação. Entretanto, foi criado o Mecanismo Nacional Anticorrupção em 2021, que até hoje apenas publicou umas recomendaçõezitas. Um nado morto, que este governo agora tenta ressuscitar. Esperemos! É que basta de combate fingido. Precisamos de uma luta eficaz, feroz, contra a corrupção. A palavra ao governo, aos futuros autarcas, ao futuro Presidente.
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Mais de 50 anos depois de 25 de abril, o direito a falar tem que prevalecer.
Com tanta violação à Lei Fundamental, das duas uma: alterem o sistema fiscal ou apaguem da Constituição o artigo 104.
Queda do elevador da Glória é o corolário dum desleixo geral.
Porque os profissionais de polícia ganham mal, o governo compensa salários baixos.
Mais gente, mais serviços (públicos e privados), certo? Mas a realidade é bem diferente.
Ano após ano, temos assistido a medidas tardias e reativas por parte dos governantes, face a desastres naturais.
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