Tenho saudades de Carolina do Mónaco. Com a idade vamos pensando coisas absurdas, mas não as dizemos. O ‘Domingo Desportivo’, por exemplo – saudades dos resumos de três minutos por jogo e sem discussão. Saudades do romance ‘Alexandra Alpha’, de José Cardoso Pires, e também de José Cardoso Pires. De um livro de Ana Goês, ‘Convida-me Só para Jantar’, de 1977. Do bar Snob, do Albino – e da fauna a que orgulhosamente pertenci. Do filme ‘O Homem que Matou Liberty Valance’, de John Ford, e que é do ano em que nasci. De ‘Meninos de Oiro’, de Agustina. Dos programas de debate na televisão em que ninguém se ofendia e se fumava bastante. Das crónicas de Vasco Pulido Valente e das polémicas de Vasco Graça Moura. Do Citroën Dyane, do 2CV, do Méhari, da R4 e até do Renault Dauphine. Do Klaus Teichgräber no bar Bonaparte, na Foz. Do ‘Se Bem me Lembro’, de Vitorino Nemésio. De haver jornais vespertinos. De Jorge Luis Borges no anfiteatro da Faculdade de Letras de Lisboa em 1984. Com a idade vamos pensando coisas absurdas e dizemo-las.
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