As coisas não se explicam com bons sentimentos (há quem, ache que estar do lado da “bondade” é ter razão) que, em geral, são aproveitados por pessoas más e têm consequências catastróficas. O filósofo Fernando Savater deu uma bela entrevista ao ‘El Mundo’ a este propósito: o perigo de que a ética se transforme numa espécie de sentimentalismo vaidoso e autossatisfeito. Ninguém fica imune ao sofrimento dos palestinianos ou das crianças de Gaza, reféns de terroristas, mas isso não justifica estar ao lado do quem apoia o Hamas, cujos dirigentes sempre afirmaram que voltariam a ordenar os massacres de 7 de outubro de 2023: voltariam a matar, violar, torturar bebés, e a filmar e festejar tudo com o mesmo orgulho criminoso. O tabuleiro do mundo não se move por bons sentimentos. Com o tempo compreenderemos o terror invisível desta guerra e das suas raízes – e a forma como manipulação, corrupção, ignorância, ódio ancestral (o antissemitismo), lencinhos ao pescoço, cultura pop e interesses se mobilizaram num festim de loucos.
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