O que havemos de dizer? Aos 89 anos, partiu Robert Redford. Não, não “o galã” – mas o ideal de uma beleza como já não existe. A de ‘Dois Homens e um Destino’ (os bandidos Butch Cassidy e Sundance Kid, ao lado de Paul Newman, com quem voltará a encontrar-se em ‘A Golpada’); a de ‘O Nosso Amor de Ontem’ (com Barbra Streisand) e ‘Regra de Silêncio’, filmes que retratam os herdeiros dos anos 60 ; mas também a dos românticos e solitários, como em ‘Havana’ ou ‘África Minha’. São papéis desenhados para o tipo de herói que Redford foi na nossa vida, mais do que ‘O Grande Gatsby’ ou ‘Proposta Indecente’. O mais crepuscular e afetuoso é ‘Jogo de Espiões’ (com Brad Pitt): na véspera de se reformar, o agente da CIA Nathan Muir volta atrás para salvar um agente no terreno. Esse rasto de honra é um elemento de beleza num homem que envelheceu sem se notar, defendendo as suas causas (o ambiente) com uma discrição amável e perfeita, sem ilusões sobre a política. Portanto, não é “o galã”. É, será sempre, um homem tocado pela beleza.
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