Começou a época dos redemoinhos – ventos adversos, correntes de sinal contrário, reações em cadeia. Basta ver como a “bolha mediática” (não há outra forma de designá-la) e a “taifa académica” ficam surpreendidas com os resultados eleitorais ou aparecem feridas de indignação com o sentido de voto dos seus concidadãos, que tratam como material de segunda. Aconteceu com a primeira e a segunda eleição de Trump, há de acontecer aqui e ali. Roger-Pol Droit, de quem acaba de sair em Portugal um interessante ‘Alice no País das Ideias’ (Objectiva) fala do assunto numa entrevista recente: “A guinada global para a direita expressa um desejo de ordem. Um desejo de autoridade após um período de questionamento.” O mundo que saiu da II Guerra e da ilusão de bem-estar depois da Guerra Fria entrou crise – e a democracia corre risco de desorganização, um lugar de confronto onde as trincheiras foram ocupadas por paixões e interesses particulares e o “interesse geral” tratado como um valor “antiquado”. Vêm aí tempos interessantes.
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Vêm aí tempos interessantes.
Discreta como um murmúrio, cobiçada como uma estrela, criou um estilo, uma beleza inconfundível que se confundia com os seus papéis.
Campanha faz barulho, não contagia. Falta quem pense. Sente-se abstenção elevada.
Não vale a pena denúncias sobre a extrema-direita se o que servimos é pouca vergonha.
Menos que dois estados, extinção do Hamas, afastamento de Netanyahu – não é razoável.
Quem acompanha a política nota aparições crescentes e cirúrgicas de Passos Coelho.
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