Discreta como um murmúrio, cobiçada como uma estrela, criou um estilo, uma beleza inconfundível que se confundia com os seus papéis.
A esta hora já lamentámos a morte de Diane Keaton (1946-2025), mas eu gosto de lembrar – como toda a gente – ‘Annie Hall’, o filme de Woody Allen que nunca mais se distinguiu da sua pele. Com a idade, se me falhava o nome de Diane Keaton, eu dizia ‘Annie Hall, a rapariga de Annie Hall’, a única mulher que podia combater o desequilíbrio de Woody Allen com a sua própria perturbação. Mas ‘Annie Hall’ vem cinco anos depois de ‘O Padrinho’ e dois de ‘O Padrinho II’, onde ela é já a definitiva Kay ‘Corleone’, a californiana que faz de liberal novaiorquina, como Woody Allen a desenhou em ‘Annie Hall’, e também em ‘Manhattan’, ‘Interiors’ ou ‘Manhattan Murder Mystery’. Uma musa que tanto está perfeita nos filmes de Woody Allen, como a fazer de espia numa história de John Le Carré, a fazer de cómica ao lado de Jack Nicholson ou Steve Martin, ou de namoradinha esquerdista com Warren Beatty. Discreta como um murmúrio, cobiçada como uma estrela, criou um estilo, uma beleza inconfundível que se confundia com os seus papéis.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Discreta como um murmúrio, cobiçada como uma estrela, criou um estilo, uma beleza inconfundível que se confundia com os seus papéis.
Campanha faz barulho, não contagia. Falta quem pense. Sente-se abstenção elevada.
Não vale a pena denúncias sobre a extrema-direita se o que servimos é pouca vergonha.
Menos que dois estados, extinção do Hamas, afastamento de Netanyahu – não é razoável.
Quem acompanha a política nota aparições crescentes e cirúrgicas de Passos Coelho.
Em caso de dúvida, culpam-se os judeus e o seu porto de abrigo.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos