Há 40 anos, o nome do francês Roland Barthes (1915-1980) era magia pura. Explico. Autor de ‘O Grau Zero da Escrita’, ‘Mitologias’, ‘O Prazer do Texto’, ‘S/Z’ ou ‘O Sistema da Moda’, o seu nome evocava logo o mandarinato do estruturalismo francês, com as suas ligações entre linguística, crítica literária, psicanálise e, claro, semiótica, tudo banhado de marxismo parisiense. Era “o Grande Leitor”. O seu “sistema” permitia ler e interpretar literatura (um belo livro sobre Balzac), moda, fotografia (a que dedicou ‘A Câmara Clara’), imprensa, vida quotidiana, história e política – e o discurso do amor, finalmente. Depois de uma primeira fase demasiado instrumental (a de ‘Elementos de Semiologia’), Barthes amadureceu de melancolia e insatisfação com a “ciência dos signos” – o livro ‘Fragmentos de um Discurso Amoroso’ é a explosão que coincide com a morte da mãe, elemento essencial da sua vida e parte da obra; expurgando esta da rigidez da primeira fase e das infantilidades políticas, Barthes é um grande escritor.
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