Se 'Coney Island' fosse uma canção dos The National seria muito boa; eles entram na equação porque a cantam com Taylor Swift, que não estraga nada – é um dos seus grandes momentos de inocência dissimulada, como Miss Bennett no romance de Jane Austen. Daqui a uns anos ninguém perceberá isto e a maioria das pessoas não vai compreender por que razão nos preocupamos com algum sentido de autenticidade. A autenticidade vai ser artificial. Veja-se o caso de Nick Arter (eu não o conhecia até ter lido um artigo babado da ‘New Yorker’): usou programas de IA que fabricam música a metro e com eles atingiu o primeiro lugar do top no Spotify; o Spotify não reconheceu a IA na sua “música”. O novo anúncio de Natal da Coca-Cola parece estar a ser muito apreciado – é totalmente IA, feito com atores que não existem. Estamos no limiar de um mundo; para lá da fronteira há abismos à espera: uma indústria de entretenimento gerida por sociopatas ou políticos que vão à WebSumitt fazer “discursos motivacionais”; já não há coisas simples.
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