Uma das etapas para obter a nacionalidade é um exame de língua portuguesa. Muitos portugueses também deviam fazê-lo, pelo menos para adquirirem a consciência de que têm uma língua – a quinta ou sexta mais falada, com 10 milhões aqui e 260 milhões em todo o mundo. Devíamos fazer mais por ela, desde logo nos documentos oficiais, nos jornais e na televisão – escrevendo-a e falando-a melhor. Não cabe na cabeça do chanceler alemão falar noutra língua quando o alemão é uma das línguas oficiais; pelo contrário, um político português muda de dicionário mal chega a Badajoz, esquecendo que desaparece mais depressa o que não se ouve nem se lê. Não falo da carência de investimento na divulgação e ensino da nossa língua lá fora (os números não são fiáveis), mas em Portugal – onde há gente que se indigna muito com naturais brasileirismos e africanismos, como se fossem pecado capital. Outro dia, ouvindo um ministro falar a empresários portugueses, julguei escutar marciano-inglês. O pacovismo cosmopolita lusitano é um inimigo letal.
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O pacovismo cosmopolita lusitano é um inimigo letal.
Europeus querem o melhor dos dois mundos, o que não pode ser; mas podem começar por respeitar os próprios valores europeus.
Sim, 50 anos depois devemos-lhes muito.
PS precisa de reafirmação oposicionista como de pão para a boca.
Tenho medo dos heróis que querem salvar a Nação.
Fomos seguramente dirigidos, enquanto País, por um desprezível psicopata.
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