Passaram ontem 400 anos sobre a morte de Sofonisba Anguissola (1532-1625). Que não seja falta minha, porque já vos falei dela. Com Artemisia Gentileschi – génio sobrenatural –, Lavinia Fontana, Galizia e Elisabetta Sirani, por exemplo, a aristocrata Sofonisba transfigurou o barroco e o renascimento europeu, inspirando artistas como Caravaggio, ou admirada por Michelangelo, que a acolheu e foi seu tutor. Contra o espírito do tempo (que despreza as mulheres), mandou que a pintura abandonasse a igreja e deu-lhe notas de melancolia e de ironia. Ainda na casa dos 30 pintou Isabel de Valois, a terceira mulher de Filipe II, que a convidou a pintar na corte de Madrid. Foram 15 anos de grandes retratos (como os de Dona Joana, princesa de Portugal e mãe de D. Sebastião, os de Filipe II e Ana de Áustria – todos maravilhosos). Mudou-se para a Sicília depois da temporada de Madrid mas os retratos e autorretratos deixam-nos o seu brilho – quase respiram, disse Giorgio Vasari. É um talento extraordinário que vos convido a ver.
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