E portanto cá estamos, 50 anos depois do 25 de Novembro, ou seja, da derrota da extrema-esquerda e da sua extravagante ala militar, muito possidónia e arrebatada. É estranho que o PS se abstenha de ter uma posição sobre o assunto, como se tivesse esquecido a ocupação do jornal ‘República’, o controle do ‘DN’ e da generalidade da imprensa, o cerco à Constituinte e ao aparelho de Estado, ou seja, como se os desmandos cometidos durante esses dois anos fossem apenas parte do folclore e da hora de recreio da rapaziada. Nisso, o PCP e a extrema-esquerda têm razão: sim, o 25 de Novembro foi o fim do “processo revolucionário” – mas para bem do país. Algumas posições atuais (a burguesia esquerdista com saudades do PREC) são estranhas, mas compreendem-se: o PS, a partir de Costa, reescreveu a sua história anterior a 2015; e a direita, que nunca foi admitida nas comemorações do 25 de Abril, deixou-as entregue ao corporativismo de esquerda, que se especializou na liturgia e na “nostalgia de Abril”. Cada um tem o que merece.
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25 de Novembro foi uma forma de parar a deriva esquerdista e a reação da direita.
Se Zelensky recusar o plano, estarão os europeus preparados para substituir os EUA?
O pacovismo cosmopolita lusitano é um inimigo letal.
Europeus querem o melhor dos dois mundos, o que não pode ser; mas podem começar por respeitar os próprios valores europeus.
Sim, 50 anos depois devemos-lhes muito.
PS precisa de reafirmação oposicionista como de pão para a boca.
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