Espanha assinalou na sexta-feira os 50 anos de regresso à democracia e à monarquia constitucional. Isto não tem nada a ver com “iberismo”, uma doença romântica e desenraizada – mas com o meu gosto pela Espanha e a necessidade de prestar atenção a um colosso histórico e cultural com quem vivemos há séculos. Um dos momentos mais comoventes da data foi o discurso de Felipe González, o antigo primeiro-ministro a quem, com Adolfo Suárez, Fraga, Carrillo e Juan Carlos, é lícito atribuir a coautoria da transição democrática iniciada em 1975. De certo modo tive inveja – não apenas da transição, e dos seus valores, mas também de Felipe González, que, depois de recordar os grandes obreiros do regime, à direita e à esquerda, insistiu no valor da palavra frente à gritaria, da tolerância contra a exclusão, e na capacidade de estabelecer um pacto contra o passado e a polarização – “a confrontação como princípio é daninha para todos os povos”. Num país onde os farsantes andam à solta, o discurso é retemperador. Se puderem, leiam.
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