Carlos Anjos
Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de CrimesHabituámo-nos a ver as celebridades como Deuses. O seu trabalho não ocorre em escritórios mal-iluminados, cubículos ou oficinas sujas, mas palcos, ovações de pé e glamorosos eventos. Parecem ungidos por um Deus que deu o Olimpo. Mas são gente de carne e osso como nós, vivem no mesmo planeta que nós. Apenas o seu quotidiano parece decorrer num Olimpo intangível e inalcançável. É por isso, casos como o de Nininho Vaz Maia, o cantor em ascensão, que parecia estar em todo o lado, seja como mentor no The Voice Kids ou a esgotar a arena do Campo Pequeno, nos parecem estranhos e causam espanto. Assim, segundo a PJ, Vaz Maia desempenhava um papel, não necessariamente central, mas nem por isso negligenciável num esquema de tráfico de droga e alguns dos seus concertos teriam sido mesmo utilizados para facilitar a distribuição e rentabilização de tal produto. O que guarda o futuro para o cantor, ninguém sabe, mas talvez seja tempo de percebermos todos, que só porque as vidas dos famosos são mais “espetacularizadas” (não confundir com “espetaculares”), não significa que eles sejam também mais éticos, honestos e sérios que nós. Saímos todos da mesma sociedade, somos todos humanos, demasiado humanos e, por conseguinte, errantes.
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