É verdade. A geopolítica também tem os seus momentos de Black Friday. Vividos ao longo das múltiplas crises que o sistema internacional incorpora. Com todos os ingredientes típicos deste acontecimento sazonal: expetativa, oportunidade, ansiedade e ilusão, sempre acompanhados dos inerentes riscos e desafios. Gerar vantagem estratégica e ganhos políticos a prazo são objetivos determinantes. A Europa teve o anúncio do seu “Black Friday geopolítico” aquando da Cimeira da NATO em Haia, em junho de 2025. Por clara imposição do Presidente Donald Trump, face a uma Europa anestesiada estrategicamente, em tempos de expansionismo da Rússia na Ucrânia, mas com cenários a prazo para a Europa “... os Aliados comprometem-se a investir anualmente 5% do PIB nos requisitos essenciais de defesa, bem como nas despesas relacionadas com a defesa e a segurança até 2035”. Estava aberta a porta para as “compras” em meios e capacidades militares, que possibilitarão à Europa e à NATO dissuadir as ameaças à sua segurança e defesa. O Conselho Europeu de 18-19 de dezembro, tem agora entre mãos, o imperativo de decidir o apoio financeiro à Ucrânia. Para que possa, também ela, garantir a sua soberania.
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A geopolítica também tem os seus momentos de Black Friday.
A derrota e a humilhação da Ucrânia, a acontecer, acarretam um perigo sem precedentes para a segurança da Europa.
Quem se preocupa, por agora, com as Cimeiras do Clima?
Ambições geopolíticas fazem relativizar Cimeiras do Clima.
Desde o início do ataque à Ucrânia, que Rússia procura atemorizar a Europa com a utilização de armas nucleares táticas.
O reatar dos testes nucleares americanos foi a "pedrada no charco"!
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