Também em geopolítica o gesto é tudo. A presença do Presidente do Brasil, Lula da Silva, lado a lado com o Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, em Moscovo, nas comemorações do 'Dia da Vitória', tem um claro significado político. Um gesto que, em boa verdade, premeia as ambições expansionistas da Rússia na Ucrânia. Mas, também, a ambição de procurar para o seu país, um lugar próximo da linha da frente, na estratégia das grandes potências do 'Sul Global', em particular, a Rússia e a China. Tudo em nome da paz, como gosta de esclarecer. Por outro lado, o fumo branco do Vaticano alimenta os 1,4 mil milhões de católicos, mas não só, de esperança para que o novo Papa Leão XIV, possa encontrar pontes que contribuam para os esforços de paz, desenvolvimento das sociedades e dos povos nos vários continentes. Mas, o que os dias de maio nos trazem hoje, são fumos de guerra, um pouco por todo o lado, e agora de forma mais direta, no regresso do eterno conflito entre a Índia e o Paquistão. Na verdade, a posse ou o domínio de territórios estratégicos, e as inerentes vantagens económicas, serão sempre o grande mote para as ambições do mundo geopolítico que observamos. Com ou sem gestos expressivos.
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