Fernanda Cachão
Editora da Correio DomingoSempre houve misóginos. O discurso, que inferioriza as mulheres por limitar o seu papel a esferas subalternas ou por submeter a sua sexualidade à construção masculina de estereótipos, tem séculos. A luta pela igualdade continua hoje no campo das conquistas sociais e políticas, consoante o espaço geopolítico. Ser mulher em Teerão não é a mesma coisa que crescer em São Paulo, na Covilhã ou em Copenhaga. No ocidente, a novidade é o regresso em força do antifeminismo, hoje em dia uma moda que une jovens sem referenciais. A liberdade sexual que as adolescentes dos anos 80 achavam que vinha de gôndola - representada pela Madonna a cantar que era ‘como uma virgem’ - tornou-se hoje arma de arremesso. O popularíssimo funk – apresentado como expressão de contracultura – tem letras que faz da liberdade feminina um utilitário masculino. E foi assim que há dias saltou para as notícias um videojogo que desafiava os jogadores a tornarem-se no “pior pesadelo das mulheres” - era necessário praticar atos que, na vida real, são crimes sexuais. Acabou retirado do mercado, mas é perturbador o facto de não ter aparecido nas profundezas da darkweb, onde este tipo de conteúdos é popular. Esteve à venda ao lado dos The Sims.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
O silêncio do costume por parte dos eleitos atuais na Praça do Município.
Têm tendência a desenvolver um comportamento bajulador e subserviente.
Ventura pode afundar o barco de Gouveia e Melo.
Sempre nos fugiu o chinelo para os boulevards.
Devia ser símbolo global e apolítico contra a hipocrisia dos estados.
O líder do segundo partido na Assembleia da República a forçar os rins para apagar labaredas para sardinhas...
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos