Luciano Amaral
Professor universitárioA relevância das eleições dos Açores não resulta da transposição do debate regional para o continental (os temas, a importância histórica dos partidos, as tradições são muito diferentes), mas da revelação de uma geometria parlamentar que se pode repetir a 10 de Março: uma AD vitoriosa, mas sem maioria absoluta; uma direita esmagadoramente maioritária, desde que inclua o Chega; e uma esquerda bastante minoritária. Neste momento, é mesmo a situação mais provável. Tudo inserido num contexto de vilanização do Chega, visto como grande ameaça à democracia, levando até a AD a afirmar nunca se vir a entender com ele. Se a esquerda não se pode entender com o Chega, se a AD não quer, se a esquerda é minoritária, sobra uma possibilidade funcional: um governo de maioria relativa da AD.
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