A Guerra de Gaza sempre foi uma guerra de Israel com o Irão por interposto Hamas. Portanto, o ataque do Irão a Israel no sábado foi apenas uma explicitação do que já se sabia. O Hamas deu um grande passo para vencer a guerra no dia em que a começou, com o ataque de 7 de Outubro de 2023. A ‘causa palestiniana’ vinha a cair no esquecimento, à medida que sucessivos países árabes normalizavam relações com Israel. Três quartos de século de falhanços na defesa da dita causa, por derrotas militares às mãos de Israel, domesticaram a arrogância dos países árabes contra a ‘entidade sionista’. A procura de um novo lugar no mundo das monarquias árabes, pensando numa idade depois do petróleo, na qual esperam afirmar-se como a nova Meca (trocadilho propositado) do desporto, da cultura e do turismo, exige as melhores relações com os países ocidentais. Tudo isto levou a que fossem abandonando o seu patrocínio do projeto palestiniano. O espaço vazio foi ocupado pelo Irão, que apoia tudo o que mexe e seja anti-israelita: o Hamas, a Jihad Islâmica da Palestina, o Hezbollah, as várias milícias na Síria e no Iraque ou os Houthis do Iémen.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
O Presidente tem um poder discricionário fundamental, o qual é o de dissolver o parlamento.
A discrepância dos resultados sobre a adesão à greve é demasiado ridícula para merecer comentário.
A Europa precisa de moderar sonhos que não é capaz de realizar sozinha.
Os muçulmanos franceses estão cada vez mais radicalizados, sobretudo os jovens.
Passados 50 anos, deveria ser fácil reconhecer que o PCP foi um dos vencedores do 25 de Novembro.
Países com muito maior tradição de envolvimento de sindicatos nas de- cisões têm legislações mais liberais.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos