Lula da Silva, um dos heróis da esquerda mundial (digo "mundial" porque no Brasil já só restam fanáticos), foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. E agora?
Agora, começou o contra-relógio. Se houver condenação em segunda instância antes das eleições, Lula dirá adeus a elas. Se não houver, Lula é o favorito para regressar ao Palácio do Planalto (caso a condenação venha depois da eleição, o presidente será intocável de acordo com a Lei da Ficha Limpa). E que tenciona Lula fazer aos comandos do país?
Ninguém sabe. Mas Lula,aqui e ali, vai deixando umas migalhas: ajustar contas com a canalha ‘golpista’ – jornalistas, políticos, juízes – que manchou a pureza do PT.
Quando Lula foi eleito em 2002, nunca comprei a histeria daqueles que antecipavam um novo Hugo Chávez. Para 2018, e sem o legado de Fernando Henrique, já não ponho as mãos no fogo.
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.