O Governo contratou 50 figurantes para fazerem perguntas ao grande líder e participarem num ‘estudo de opinião’. Em troca, recebem 200 euros e uma sandes. Estaremos na presença de uma ‘encenação vergonhosa’, como disse a oposição?
Talvez: o dinheiro público merece outro respeito e ‘estudos de opinião’ nestas condições podem oferecer resultados próximos da idolatria. Mas é preciso reconhecer que o PS tem feito uma evolução.
No início, com Sócrates, eram menores a encher feiras tecnológicas sem pagamento ou refeição. Depois, nas campanhas eleitorais, já eram adultos, com direito a bifanas, embora sem documentos de residência ou cidadania. Desta vez, imagino que os 50 estão legalizados e não totalmente famintos.
O ideal era termos figurantes voluntários que já viessem almoçados de casa. Mas, como disse o Dr. Costa, a ideia de que ‘é possível tudo para todos’ ainda é uma ilusão.
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.