No dia do apagão, parece que os portugueses voltaram ao lugar do crime: o papel higiénico, claro, devidamente açambarcado nas lojas respectivas. Pergunta honesta: por que motivo o nosso povo, em horas de aperto, tem uma tão grande fixação anal? O Dr. Freud, que escreveu umas coisas sobre o assunto, diria que esta propensão é uma forma inconsciente de regredir à infância e de exercer algum controlo sobre a desordem. É uma hipótese. Existe outra: a corrida insana aos supermercados é o retrato de um país com fraca cultura cívica. Habituados a viver em paz, não nos sabemos comportar em crise. Habituados a consumir, não sabemos como partilhar. Exímios a seguir regras impostas de cima, esquecemos as maneiras quando nos vemos à solta.
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