Fortuna empresarial e independência política: será possível? Dificilmente: o nosso ‘capitalismo de Estado’ sempre gostou das carícias do poder. Uma proximidade que, sem surpresas, produz dependência, mediocridade e corrupção.
Belmiro de Azevedo foi um artigo raro: criou fortuna, sim, mas não dobrou a espinha a uma classe política que ele sempre percepcionou como incompetente e mendaz. Pagou o preço? Eu diria que não: muitos dos seus opositores só ficarão na história pelo cadastro criminal.
Lamento que o País não tenha mais espécimes do género. E, se me permitem, confesso que também simpatizava com Belmiro por razões triviais e pessoais: o senhor nasceu na mesma terra do meu pai – Marco de Canaveses – e as qualidades que ele exibia – no trabalho e na liberdade – também estavam inscritas no ADN do meu progenitor.
Será das águas do Tâmega? No próximo Verão, prometo investigar – e mergulhar.
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.