Rebentou mais uma polémica com a ‘gestão política’ de Pedrógão Grande. Informa o ‘Expresso’ que a lista ‘oficial’ dos mortos esqueceu-se das vítimas indirectas. Uma delas, atropelada quando fugia das chamas, não conta para as estatísticas.
É um belo raciocínio. Para o Governo, as vítimas indirectas acabariam sempre por morrer naquele dia mesmo que não houvesse incêndio. Quem disse que só o material militar roubado tinha prazo de validade?
Claro que este raciocínio não convence a oposição. Mas eu aconselhava calma ao dr. Costa: primeiro, encomendava uma sondagem para medir a popularidade da sua pessoa; depois, com os resultados na mão, era só acertar o número final da tragédia. Com sorte, os portugueses continuavam a declarar o seu apoio fanático ao grande líder – e o país descobria, aliviado e em festa, que Pedrógão Grande era como Tancos: fumo sem fogo.
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.