Vejo as imagens do massacre em Paris. Só uma palavra me ocorre: habituem-se. Havia sinais: o homicídio de Theo Van Gogh em Amesterdão; as explosões na maratona de Boston; agora, a chacina no ‘Charlie Hebdo’. Onde será a próxima? Em Madrid (outra vez)? Em Londres (idem)? Ou será em Lisboa?
O jihadismo deixou de ser coutada exclusiva de ‘grupos’ ou ‘células’. Hoje, basta uma cabeça fanatizada e uma arma na mão.
E com um bónus: quem mata, sabe que terá uma consagração mediática que faria a inveja dos antigos anarquistas.
Perante isto, exige-se vigilância policial, punições exemplares e, claro, ‘não ceder ao medo’. Fico-me pelo medo: nas mil homenagens que o mundo prestou ao jornal, contam-se pelos dedos de uma mão as publicações que tiveram a coragem de publicar os ‘cartoons’ do Profeta que tanto ofendem os assassinos.
O medo, apesar de tudo, continua. É esse medo que os fanáticos farejam antes de atacar.
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Israel, cumprindo a tradição, lá estará no Festival da Eurovisão.
Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.