A morte de dois recrutas no curso de Comandos permite duas conclusões radicais: os instrutores foram movidos por ódio ‘patológico’ e ‘irracional’ aos instruendos, como acusa o MP em linguagem lamentável; ou, então, tropas de elite devem ser submetidas a torturas do género.
Não me meto em fanatismos. Apenas confesso que, nesta triste história, duas coisas me impressionaram: a primeira, óbvia, foi a morte de dois rapazes que o Estado tinha o dever de preparar e proteger; a segunda, menos óbvia, foi o cheiro a amadorismo que o curso exala – homens a cair para o lado sem vigilância séria; incapacidade de perceber sintomas básicos (como desidratação extrema); pessoal médico a abandonar os doentes à sua sorte; e etc. etc.
Portugal precisa de umas forças armadas de excelência? Assino por baixo. Mas essa excelência, antes de ser exigida aos pupilos, deve começar pelos instrutores.
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.