Depois de conviver uns tempos com a serpente, Luís Montenegro não trincou a maçã. É compreensível. O Chega não é parceiro de governação. É rival directo da AD e, segundo as sondagens, potencial vencedor de eleições. A estratégia de Montenegro de não deixar à solta André Ventura como franco-atirador da oposição não teve os resultados esperados: o homem cresce com diálogo e sem diálogo. Donde, para quê a fama sem ter o proveito? Perante esta realidade, Montenegro travou a fundo – e, na lei dos estrangeiros, lá remendou a coisa sem passar cartão a André Ventura. Este, compreensivelmente, esperneou. Mas Montenegro fez bem em acatar o chumbo do TC, regressando a um lugar de moderação e respeito pelas instituições. O sentimento anti-sistema pode ser forte; mas há uma parte do país, ainda maioritária, que prefere um pouco de sanidade.
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Sobre o 25 de Novembro, nova acrobacia dos camaradas: a data tem pouca relevância porque o PREC e a tentativa de golpe das esquerdas revolucionárias foram só a brincar.
O apelo ao consenso não se confunde com a recusa de uma lei aprovada no Parlamento.
Qualquer das hipóteses é um bom pretexto para não confiarmos neles.
Mas que fez a BBC para merecer tantos cuidados? Várias acrobacias.
Se os partidos tradicionais usassem metade da energia que dedicam ao Chega para lidar com tais assuntos, não estariam a usar metade da cabeça para que a justiça fizesse o trabalho por eles.
O nome do momento é Zohran Mamdani, o recém-eleito mayor de Nova Iorque.
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