Conheço nobres arruinados que, entre a reforma e o abismo, preferem os confortos do abismo: para quê lavar pratos ou remendar ceroulas se é sempre possível encomendar mais? Um desses nobres atende pelo nome de Portugal – ou SNS, para ser mais preciso. Teria sido preferível manter no sistema profissionais de saúde bem pagos e bem tratados, sem excluir a colaboração do sector privado? Talvez. Mas esse caminho implicava gestão profissional e flexibilidade ideológica, tudo coisas que aborrecem o nosso lorde. Melhor pagar regiamente aos ‘tarefeiros’ vindos de fora e assim forjar a dependência total do SNS. Como bónus, discrimina-se de forma obscena a criadagem interna.
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Teria sido preferível manter no sistema profissionais de saúde bem pagos e bem tratados, sem excluir a colaboração do sector privado? Talvez.
Qualquer destas hipóteses é suficientemente reveladora para nunca mais levarmos a sério os ‘humanistas’ que só se comovem com Gaza.
Tempos houve em que Gouveia e Melo limpava as presidenciais à primeira. Eram tempos em que o almirante usava a farda, não a fala.
A campanha involuntária por Ventura já foi feita – e este, contente e anafado, pensará em novos iscos para reiniciar a pescaria.
Compreendo os ‘progressistas’: apanhados pela armadilha de Ventura, têm de redobrar o seu esforço na defesa do indefensável.
Sob a capa bondosa do progressismo, do ecologismo e do europeísmo, o ‘centralismo democrático’ do Livre está bem e recomenda-se.
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