As palavras importam. Tal como a solenidade dos momentos. Eles têm um peso. Sobretudo os excecionais. É por isso que há uma diferença entre um primeiro-ministro falar de um tema da atualidade à porta de uma feira e fazer um discurso na Assembleia da República. Ou entre fazer um comentário à margem de um encontro de agenda e fazer uma comunicação ao País. Esta última deve um momento solene, usado apenas em circunstâncias especiais. É essa raridade que lhe confere a importância. E não deve ser usado para obter ganhos políticos. Foi isso que Luís Montenegro fez esta quarta-feira. Convocou os jornalistas para dizer duas coisas ao País. Uma que todos já sabíamos: Portugal é um país seguro. Outra, que não merece essa solenidade: que o governo vai gastar 20 milhões de euros em carros. Pior ainda foi fazê-lo rodeado não só das ministras da Administra- ção Interna e da Justiça, mas também dos diretores das polícias, dando a ideia de que há uma instrumentalização das forças de segurança. O Governo pode e deve falar de temas tradicionalmente caros à direita como a segurança, a imigração ou a família. Mas não precisa de cair no ridículo para tentar roubar votos à direita radical.
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