A Adidas lançou recentemente um novo anúncio publicitário. São cerca de 30 segundos de um vídeo a promover uma coleção onde um grupo de modelos de várias idades caminham, fazem poses e dançam em vários locais. Até aqui nada de novo. A questão é que nem os modelos nem os locais existem. Foram totalmente gerados por uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA) que simula a realidade quase na perfeição. É tão fascinante quanto assustador. Não é só o futuro da publicidade que está em causa. Hoje já é possível com aplicações simples de telemóvel animar fotografias reais, transformando-as em vídeos falsos. Com este salto tecnológico, aqueles que vivem de explorar os ódios e os ressentimentos de franjas da sociedade terão muito mais facilidade em criar falsas narrativas para benefício próprio. Se achámos que nos últimos anos as redes sociais e as fake news abalaram as nossas sociedades, 2025 poderá ser o ano em que a desinformação atingirá novos patamares. Em contraponto, isso tornará o jornalismo livre e independente, com as suas ferramentas de confirmação de factos, um bem ainda mais essencial numa sociedade democrática. É preciso tratá-lo como tal. A começar pelos poderes públicos.
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